Tal efeito também respingou no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), que caiu 5 por cento ano a ano, a 127,9 milhões de reais. Excluindo efeito não recorrente, houve alta de 6,6 por cento. A margem Ebitda atingiu 79,4 por cento, abaixo dos 84,4 por cento de um ano antes.A vice-presidente de relações com investidores da Iguatemi, Cristina Betts, reiterou à Reuters que a expectativa é de fechar 2016 com a margem Ebitda no topo das estimativas da companhia, de 73 a 77 por cento. "É uma margem super boa", disse, atribuindo o desempenho principalmente a ganhos de eficiência operacional e disciplina na gestão dos custos.No trimestre, os custos e despesas recuaram 13,2 por cento.Cristina disse que a receita líquida de 2016 deve ficar no piso das projeções, de alta de 5 a 10 por cento. De julho a setembro, somou 161,1 milhões de reais, alta anual de 1,1 por cento.

No acumulado do ano, subiu 4,3 por cento.No terceiro trimestre, as vendas mesmas áreas cresceram 2,4 por cento e as vendas mesmas lojas subiram 1 por cento. Ao mesmo tempo, os aluguéis mesmas lojas aumentaram 7,4 por cento e os aluguéis mesmas áreas tiveram elevação de 6,4 por cento.Segundo a executiva, os números são positivos considerando o contexto econômico. A tendência, disse, é que continue assim, "mas ainda é difícil de imaginar uma recuperação fantástica com a economia também ainda não mostrando resultados".Para o Natal, ela avaliou que a melhora na confiança e nas perspectivas para o país pode favorecer as vendas, mas nada extraordinário.
"Difícil imaginar um Natal que vai estourar a boca do balão."No fim de setembro, a dívida líquida da companhia era de 1,78 bilhão de reais, ante 1,7 bilhão um ano antes. O indicador de alavancagem dívida líquida sobre Ebitda ficou em 3,4 vezes, ante 3,26 vezes um ano antes.
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